sexta-feira, 27 de junho de 2014

Exoesqueleto para paraplégicos começa a ser vendido nos EUA



#COMENTÁRIO

Está aí um novo alento a muitas pessoas com paralisia nos membros inferiores. Uma versão mais simplificada e não menos importante do exoesqueleto do brasileiro Miguel Nicoletis, foi colocado no mercado por uma empresa americana. Seu preço pode ser considerado algo astronômico e se não houver incidência muito grande de impostos, poderá ser arcado por muitos brasileiros. O constante aumento de paraplégicos, causado por acidentes automotivos no Brasil, poderá ser amenizado o sofrimento dessas pessoas com o uso de equipamento como esse.

Enquanto aguardamos o fortalecimento de melhorias e produção do exoesqueleto robótico desenvolvido pelo brasileiro, que perdeu a oportunidade de publicidade por razões desconhecidas, poderia o governo federal estudar maneiras de se colocar à disposição do brasileiro, este equipamento americano que atende a grande maioria de necessitados paraplégicos.

#Disse

Carlos Leonardo       

*Veja o filme sobre o equipamento:
                        

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 http://exame.abril.com.br/


A FDA, órgão que regulamenta produtos de saúde nos EUA, liberou a venda do ReWalk, exoesqueleto robótico que permite que paraplégicos fiquem em pé e caminhem

A empresa Argo Medical Technologies começa a vender um exoesqueleto robótico para paraplégicos nos
Estados Unidos. Chamado ReWalk, ele permite que a pessoa fique em pé e caminhe de forma independente – um sonho para quem está preso a uma cadeira de rodas.
O ReWalk já era vendido na Europa desde 2012. Nos Estados Unidos, porém, ele ainda estava sob avaliação da Food and Drug Administration (FDA), a agência federal que regulamenta produtos de saúde. Só podia ser usado em centros de reabilitação. 
Ontem, a FDA liberou a venda para pacientes. O ReWalk custa o equivalente a 160 mil reais. Ele possui um conjunto de motores que movimentam as articulações do joelho e dos quadris, além de uma estrutura que suporta o peso da pessoa.
Usado em conjunto com um par de muletas, o exoesqueleto permite que uma pessoa paraplégica fique em pé, vire-se, suba e desça escadas. Para comandá-lo, um conjunto de sensores fornece informações a um computador de controle, que fica numa mochila. 
Quando a pessoa desloca seu peso para a frente ou para um dos lados, o computador aciona os motores para que ela dê um passo na direção desejada.
Um conjunto de baterias fornece, segundo o fabricante, energia para um dia inteiro de uso. A ideia é que as baterias sejam recarregadas durante a noite.
O ReWalk é resultado da obstinação do israelense Amit Goffer. Ele ficou quadriplégico por causa de um acidente. Em 2001, fundou a Argo Medical Technologies para desenvolver soluções que lhe permitissem andar novamente.
O ReWalk é seu primeiro produto. Sendo quadriplégico, Goffer não pode usar esse exoesqueleto, que exige que a pessoa tenha braços e a parte superior do tronco funcionais. Mas a empresa continua desenvolvendo outras soluções.
Centenas de paraplégicos já testaram o ReWalk. Em 2012, a inglesa Claire Lomas andou todo o percurso da maratona de Londres usando o exoesqueleto. Ela completou o trajeto em 17 dias, dividindo-o em muitos trechos.

O sistema de controle do ReWalk é mais simples do que aquele que foi exibido pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis e pelo voluntário Juliano Pinto na abertura da Copa do Mundo.
Num dos momentos mais esperados da cerimônia de abertura, Juliano, que é paraplégico, usou um exoesqueleto robótico para dar um pontapé inicial simbólico numa bola, depois de percorrer alguns poucos passos sobre um tapete.
O exoesqueleto criado por Nicolelis e sua equipe emprega uma interface cérebro-máquina que requer a colocação de sensores em torno da cabeça. Por isso, Juliano usava uma espécie de capacete.
O ReWalk não exige isso e é usado com roupa comum. Requer apenas um treinamento prévio para que a pessoa aprenda a controlá-lo e fortaleça os músculos envolvidos no processo.


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