segunda-feira, 23 de junho de 2014

Idoso se endivida mais e sofre com abusos


#COMENTÁRIO

Infelizmente essa é uma dura realidade a que se submetem os nossos idosos. A falta de respeito e amor para com os mesmos já é notório e de conhecimento de todos, independentemente de classes sociais.
Apesar disso tudo, este novo fenômeno que está se alastrando nas classes sociais menos abastadas já era de conhecimento de muitos, agora porém está se tornando oficial com a ventilação na mídia escrita.
É um procedimento de difícil solução e estagnação do processo por estar diretamente ligado a costumes educacionais e familiares. A necessidade que nem sempre é preminente, a facilidade da obtenção de recursos adicionais e a inexorável máxima de que a “responsabilidade de pagamento não é minha”, faz dos pobres e quase sempre desinformados idosos, vítima potencial na tentativa (sob o ponto de vista religioso) de ajudar o próximo.
Cabe-nos a vã tentativa de tentar-mos sob todas as bandeiras de informação, mudar este trágico histórico. Não específicamente nesta amostra isolada de abuso mas na educação e no respeito para com nossos antecessores...

#Falei!

Carlos Leonardo
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CLÁUDIA COLLUCCI e ÉRICA FRAGA   Folha de São Paulo – Mercado/22/06/2014 
A recuperação do poder de compra das aposentadorias nos últimos anos foi acompanhada por uma explosão de endividamento dos idosos, que têm se tornado vítimas de casos
crescentes de abusos financeiros.
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Parte desse maior endividamento é consequência de um problema crescente no país: a violência financeira, que representa 21% das denúncias de abusos contra idosos compiladas pela Secretaria de Direitos Humanos.
Segundo eles, têm aumentado também as situações em que aposentados contraem empréstimos a pedido de filhos ou outros familiares. "Já tivemos até caso de familiar tentando pegar as digitais do pai, que estava internado inconsciente na UTI, para contrair um empréstimo", diz a assistente social Shirlene Leão, de Belém (PA).
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Nos últimos anos, os benefícios pagos pelo INSS a aposentados e pensionistas tenderam a ser reajustados acima da inflação. Esse movimento coincidiu com o surgimento do crédito consignado, modalidade em que a prestação do empréstimo já vem descontada da folha de pagamento e cujos juros são mais baixos
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O problema, segundo especialistas, é que a contratação de um crédito consignado tem levado a outras operações que vêm alavancando o endividamento dos idosos. É o caso do chamado seguro prestamista, que garante o pagamento da dívida em caso de morte do devedor. A aposentada Judith Resende do Prado, 63, por exemplo, reclama que os seguros contraídos para cada uma de suas três dívidas oneram ainda mais seus custos. "Eu nem tinha noção de quanto pagava só de seguro." 

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