sexta-feira, 11 de julho de 2014

Ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, pede intervenção estatal no futebol


#COMENTÁRIO

Na contramão da realidade do País, o governo federal se pronuncia dizendo querer participar diretamente nos esportes brasileiros. Ora, já não existe um ministério que deveria estar atento a isto?

É premente que haja modificações nas estruturas esportivas, mais na moda, o futebol brasileiro; mas daí o governo interferir diretamente nessa área exclusivamente privada, é simplesmente inconcebível. Há muitas outras prioridades que o governo deveria estar se preocupando. O governo tem que zelar é pelo bem estar da nação e não pelo interesse público pelo esporte.

Com postura impositiva criada pelo governo podemos estar incorrendo nas mesmas condições da Nigéria em relação ao futebol. E aí?
O que nossos políticos têm que ter na cabeça é que não se morre por não haver futebol no domingo, mas morre-se por faltar médicos e hospitais...

#Disse

Carlos Leonardo


Fonte: BrasilPost





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Brasil Post  | De Gabriel Godoy - Publicado: 10/07/2014

Um dia depois da Fifa suspender a seleção da Nigéria de competições internacionais em reação a uma tentativa de intervenção governamental na federação de futebol do país africano, o ministro dos Esportes brasileiro, Aldo Rebelo, defendeu justamente uma maior interferência pública nos rumos do futebol brasileiro.
“O Estado não pode ser excluído da competência de zelar pelo interesse público dentro do esporte”, afirmou Rebelo em entrevista coletiva organizada pela Fifa e o COL (Comitê Organizador Local) nesta quinta (10) no Maracanã. Conforme reportagem da Folha de S Paulo, o ministro dos Esportes não pretende que o governo nomeie cartolas, mas que tenha um papel mais ativo na CBF e em outras federações esportivas.
Entretanto, a Fifa tem deixado claro em diversas oportunidades que não aceitará intervenção de governos nas federações filiadas. A última decisão nesse sentido foi anunciada nesta quarta (9) no site oficial da entidade: a seleção da Nigéria foi suspensa de todas as competições internacionais depois que a Justiça do país interveio na Federação Nigeriana de Futebol.
Após a derrota dos "Super Águias" pela França em 30 de junho e a consequente volta da seleção pra casa, a Suprema Corte do país africano decidiu retirar o controle sobre a seleção das mãos da Federação Nigeriana de Futebol, delegando a missão a uma autoridade do governo.
Mas, de acordo com o estatuto da Fifa, as associações membros são obrigadas a gerir seus negócios de forma independente, sem qualquer influência de terceiros.
A punição anunciada pela Fifa atinge as seleções masculina e feminina de futebol, assim como os clubes da Nigéria, que estão banidos de todas as competições internacionais de futebol, seja no nível regional, continental ou mundial.
A Fifa afirmou que "a suspensão só será levantada depois que a decisão judicial for revista e o comitê executivo, a assembleia geral e a administração da Federação Nigeriana de Futebol puderem trabalhar sem qualquer interferência em seus negócios.".
Como se vê, não será nada fácil promover uma revolução no futebol brasileiro caso as mudanças não sejam de interesse da CBF e demais organizações do futebol.

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