sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Dívidas da Santa Casa de São Paulo aumentam após novo empréstimo


#COMENTÁRIO

Somatória de problemas administrativos e repasses governamentais, eis a mistura perfeita para o fracasso. Uma administração que se preze não deixa o circo pegar fogo para depois procurar baldes para comprar e da mesma maneira um governo que se diz criador de grandes coisas, não deixa de tomar conta das coisas já feitas. Essa fatídica tabela de valores de repasse do SUS aos médicos e hospitais já tem sido tema de muitas canções reclamantes. Tudo no Brasil é assim, enquanto o mundo não vem abaixo, nada é feito, o dia em que um grande político morrer por falta de medicamento imediato em qualquer hospital, a partir daí e só a partir daí é que as coisas vão mudar. O governo passará enxergar que não adianta construir centenas de hospitais para atendimento à população se não houver suporte por traz dessas unidades. O SUS à medida do possível, pode-se dizer que faz muito à população, que é preciso é que o governo federal retire um pouco de seus gastos astronômicos e repasse verbas à saúde. Só isso!

#Disse

Carlos Leonardo



#CONVITE

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NATÁLIA CANCIAN - DE SÃO PAULO - 22/08/2014  

Um mês após a crise que levou ao fechamento do pronto-socorro da Santa Casa de São Paulo, o superintendente da instituição, Antônio Carlos Forte, diz que a situação está sob controle, mas a dívida cresceu e serão necessários novos repasses. De acordo com ele, além dos R$ 3 milhões recebidos do Estado, a Santa Casa tomou emprestados R$ 10 milhões. Forte diz que a crise aguda está superada, mas espera uma resposta do Estado para receber novos repasses, condicionados a uma auditoria, iniciada na última semana e prevista até 29 de setembro. Além dessa auditoria, a instituição deve passar por outras duas em breve. Os Ministérios Públicos, estadual e federal em SP planejam acionar o Denasus (departamento de auditoria do SUS) para verificar os repasses já feitos. Já a Secretaria Estadual de Saúde finaliza uma licitação para contratar uma empresa de auditoria independente. De acordo com Fortes, a instituição deve R$ 45 milhões a fornecedores, mas não há falta de materiais. Funcionários ouvidos pela Folha, porém, dizem que o problema ainda é constante.

PRONTO-SOCORRO
Além desse valor, a Santa Casa soma R$ 350 milhões em dívidas bancárias, renegociadas com o BNDES. Fortes diz que a Santa Casa tem deficit de R$ 4 milhões mensais. Um dos principais gargalos, afirma, são os gastos com o pronto-socorro. O superintendente diz que deseja transformar o PS em "porta fechada", apenas com atendimento a casos mais graves, encaminhados pelo SAMU, por exemplo. O projeto depende da instalação de uma UPA (unidade de pronto atendimento) 24h na região da Santa Cecília e de um hospital de retaguarda – ambos em negociação com a prefeitura. Ela diz que houve atraso no projeto, pois o terreno cedido pela era menor que o exigido. Segundo a prefeitura, um local na Rua Helvétia está em fase de desapropriação. A previsão é que a obra seja concluída em 2015. 

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