sexta-feira, 8 de agosto de 2014

OMS declara emergência internacional para conter surto de ebola na África



#COMENTÁRIO

Foram necessários 1711 casos confirmados de contaminados para que a OMS começasse a se mexer. Há algum tempo já vinha se comentando desde Serra Leoa a multiplicação de contaminados e o mundo não quis ouvir. Agora que a água está chegando ao pescoço, as autoridades mundiais começaram a se mover. O problema maior é a não existência de uma vacina que detenha esse vírus, medidas paliativas foram tomadas quando da primeira infestação epidêmica e ficou somente nisso. Li recentemente que o cientista que descobriu a maneira de pará-lo na época, tinha resolvido reativá-lo para procurar uma cura para o mal. O problema parece que alguém se contaminou e aí começou tudo outra vez. E a cada dia sabe-se de novos casos em locais totalmente distantes e que se não tomarem providências imediatas, transformação em novos focos da doença. Cabe aí uma atenção especial das autoridades de saúde e vigilância e uma dose muito grande de responsabilidade das pessoas em geral...

#Disse

Carlos Leonardo



 


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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - 08/08/2014  


A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta sexta-feira (8) que o surto de ebola no oeste da África é uma emergência pública de saúde de alcance internacional e recomendou medidas excepcionais para deter sua transmissão. Os países onde foram registrados casos da doença terão que, entre outras medidas, efetuar exames nas pessoas com sintomas associados aos do ebola na saída de aeroportos, portos marítimos e nos cruzamentos fronteiriços. Na última quinta-feira (7) a presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, já havia decretado estado de emergência no país, diante de uma epidemia do vírus ebola que "exige medidas extraordinárias para a sobrevivência do Estado". Em um discurso à nação, a presidente recordou as medidas adotadas há duas semanas na Libéria para deter o contágio, incluindo a licença obrigatória de 30 dias para funcionários não-essenciais, o fechamento das escolas e a desinfecção dos locais públicos, "e apesar de tudo a ameaça segue aumentando". "A ignorância, a pobreza e as práticas culturais e religiosas seguem exacerbando a propagação da doença, em particular nas províncias", destacou Sirleaf, se referindo especialmente aos contatos com os defuntos nos rituais funerários. "A magnitude e a escala da epidemia e a virulência do Ebola superam agora as capacidades e prerrogativas de qualquer agência governamental ou ministério", advertiu a presidente liberiana. "O vírus ebola e as conseqüências da doença constituem agora um transtorno que afeta a existência, a segurança e o bem-estar da República, e representa um risco claro e imediato", concluiu Sirleaf, que apresentará sua decisão ao Parlamento nesta quinta-feira. O mais recente boletim da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre todo o oeste da África, divulgado na quarta-feira, aponta 932 mortos desde o começo do ano, com 1.711 casos confirmados de ebola, sobretudo na Guiné (363), Libéria (282) e Serra Leoa (286). Em Monróvia, capital da Libéria, muitos mortos foram deixados insepultos nas ruas, ou abandonados em suas casas. O último boletim sobre a Libéria é particularmente preocupante: 48 dos 108 novos casos de ebola, com 27 entre as 45 mortes recentes.


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