domingo, 7 de setembro de 2014

Número de idosos que moram sozinhos cresce cada vez mais




#COMENTÁRIO

Até alguns anos atrás, era muito comum que as famílias se preocupassem com seus idosos. Depois houve uma próxima geração que assumiu a ideia de ancorar seus velhinhos em asilos e casas de repouso para idosos. Essa decisão levou a desentendimentos familiares, a uma constante sensação de mal estar e de abandono dos seus.

Hoje, essa geração está se colocando no lugar de seus antepassados e já dispõe de conhecimentos suficientes para não fazer os seus decidirem por suas vidas, nem em uma situação ou em outra. Ela já tem conhecimento dos problemas e das dores que ambas as situações impingem para seus familiares diretos.

#Disse

Carlos Leonardo





#CONVITE

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DE SÃO PAULO - 07/09/2014

Dona Alzira, 77, viúva, mora sozinha há 15 anos em seu apartamento na Vila Zelina, zona leste de São Paulo, e não quer outra vida. Não dá satisfação a ninguém, viaja com as amigas, participa de uma roda de tricô e passa o domingo com filho, nora e netos. Idosos como Alzira Gestinari são cada vez mais comuns em São Paulo. Em cerca de um terço das residências de apenas um morador vivem maiores de 65 anos. E o número de idosos morando sozinhos cresce a uma taxa muito forte. Foi um aumento de 60% na década de 2000 . Hoje eles já são 155 mil.
"Nos EUA, 28% das pessoas moram sós; em Manhattan, já são 50%. Em Estocolmo, na Suécia, 60%. É uma tendência irreversível", diz o urbanista Anderson Kazuo Nakano.
Mas morar sozinho não é sinônimo de solidão, diz Mirela Camargos, autora de um estudo demográfico sobre a terceira idade na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). "Os idosos têm mais saúde. A comunicação está mais fácil. Quem mora só não está abandonado. É uma opção."
Dona Alzira gosta da vida assim. "Saio, vou ao bingo e viajo com minhas amigas", conta ela, que faz turismo tanto em Caldas Novas (GO) como na França e na Espanha.
Recentemente, encarou uma ida à Disneylândia, nos EUA, com a neta de 15 anos e a amiga dela.



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