quarta-feira, 12 de novembro de 2014

EUA e China anunciam acordo para reduzir emissão de gases poluentes


Mundo



Xi e Obama se cumprimentam antes de anúncio de acordo para redução de emissão de gases poluentes 

#COMENTÁRIO

Quando recebemos a notícia de que esses dois países chegaram a um acordo com relação a diminuição da emissão de gases poluentes na atmosfera, nós ficamos entre a cruz e a espada, isto é, sem saber se ficamos felizes ou preocupados. Há décadas o mundo vem reclamando uma providência desses dois e vários outros países, e agora sem mais nem menos eles resolvem se submeterem ao Protocolo de Kioto? Aí tem coisa... Ou existe um problemão do tamanho do universo à nós oculto e vindo por aí ou simplesmente caíram algumas centenas de anjos com suas espadas em punho (segundo a tradição católica), de ponta cabeça sobre esses dois políticos.
Sinceramente, é de se preocupar. Nós já conseguimos presenciar e também não estamos muito preocupados com as amostras que a natureza nos dá, do que poderá ocorrer em altíssimas escalas com o nosso meio ambiente. O clima mundial parece completamente maluco, as estações climáticas são elevadas em muitos graus suas características, as águas e as chuvas estão cada vez mais escassas, o nível do mar subindo lentamente, espécies raras desaparecendo... É para se preocupar ou não?

#Disse

Carlos Leonardo



#CONVITE

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - 12/11/2014

Os presidente da China, Xi Jinping, e dos EUA, Barack Obama, anunciaram nesta quarta-feira (12), em Pequim, um acordo histórico para a luta contra as mudança climática, que inclui reduções nas emissões de gases poluentes na atmosfera.
A China, maior emissor de gases ligados ao efeito estufa do mundo, se comprometeu pela primeira vez a diminuir suas emissões de carbono na atmosfera. O país estipula o prazo limite de 2030 para começar tal redução, mas diz que a meta pode ser alcançada mais cedo.
Xi se comprometeu ainda em produzir 20% de energia a partir de fontes limpas. Para isso, a China terá que aumentar a geração desse tipo em entre 800 e mil gigawatts, uma quantidade superior à capacidade atual de suas usinas de carvão e equivalente a quase toda a energia produzida nos EUA.
Pelo mesmo acordo, os EUA, segundo maiores emissores destes gases, se comprometem a diminuir emissão entre 26% e 28% com relação aos níveis de 2005. É a primeira vez que Obama amplia a proposta de redução para além da meta de 17% até 2020.
Xi e Obama fizeram o anúncio durante entrevista coletiva em Pequim, onde estavam reunidos para cúpula da Apec (Cooperação Econômica Ásia-Pacífico).
Trata-se de um "acordo histórico", destacou Obama, que acrescentou que o objetivo dos EUA é "ambicioso, mas alcançável". Além disso, o presidente americano comentou que o pacto é "um marco importante" nas relações entre Washington e Pequim.
O presidente da China, por sua vez, destacou que os dois países empreenderam "um novo modelo" para as relações entre potências e comemorou o nível de entendimento entre os dois governos.
O acordo, que foi negociado em sigilo durante meses pelos dois países, pretende promover um pacto em nível global, de olho na Conferência sobre Mudança Climática que acontecerá em Paris, na França, no ano que vem.
"Temos uma responsabilidade especial para liderar um esforço global contra a mudança climática", afirmou Obama, que lembrou que os Estados Unidos e a China são "as duas maiores economias, os maiores consumidores de energia e os maiores emissores de gases do efeito estufa do mundo".
Estados Unidos e China representam juntos 45% das emissões planetárias de CO2, um dos gases apontado como culpado pela mudança climática.
A União Europeia representa 11%. No mês passado, o bloco se comprometeu a reduzir em pelo menos 40% as emissões até 2030, na comparação com os níveis de 1990.
Os republicanos, majoritários no Congresso dos Estados Unidos, não demoraram a manifestar dúvidas.
Pouco depois do anúncio em Pequim, o líder do Partido Republicano no Senado, Mitch McConnell, chamou o plano de "pouco realista". "Este é um plano pouco realista, que o presidente quer deixar para o sucessor", disse. Para o republicano, o plano afetará a criação de novos postos de trabalho e o custo da energia. 


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