sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Companhias citadas por delator doaram para PSDB, PT, PR e PSD


Política
  



#COMENTÁRIO

Uma combinação muito perigosa é quando juntam ventos fortes e uma caldeira fervente sobre um fogo muito forte. Pois é, isso deve estar acontecendo lá pelas cercanias de Curitiba/PR, no julgamento dos atos de corrupção e desvios de verbas acorridos dentro da Petrobrás.
Inicialmente, eram dois ou três partidos políticos envolvidos e esses eram malhados incansavelmente, principalmente por se tratar do reeleito PT e seus partidos coligados e agora parece que estão envolvendo também partidos da oposição à situação. Éééé.. A coisa vai esquentar.  Poderemos ter novamente aquelas trocas xulas de elogios, de baixo calão, que cansamos de ver na recente campanha eleitoral. Ao menos podemos dizer que as coisas estão tomando formas mais justas, afinal qual político é tão santinho assim? Só os do meu partido político preferido? Só eles são sérios, só meu partido é ideológico e defende o melhor sistema político existente?
Somos todos uns idiotas por ficarmos nos agredindo mutuamente por causa de representantes que não estão nem aí para com o seu povo, estão afim sim de melhorar suas condições financeiras e ego.
Qual seria o interesse por política, se as leis brasileiras exigissem mandatos não remunerados, já pensou?

#Disse

Carlos Leonardo


#CONVITE

E agora José? Como ficamos? Quem é o sujo e quem é o roto?

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DE SÃO PAULO - 05/12/2014

As empresas Toyo Setal, Construcap Engenharia e Carioca Engenharia, citadas em depoimento do executivo Augusto de Mendonça Neto como integrantes de um cartel para divisão de obras contratadas pela Petrobras, doaram juntas cerca de R$ 34 milhões para campanhas eleitorais na disputa deste ano. A metade do montante, cerca de R$ 17 milhões, financiou candidaturas de apenas quatro partidos: PSDB, PT, PR e PSD. Ao todo, 17 siglas receberam recursos das três empresas que, segundo depoimento do executivo a procuradores e policiais da Operação Lava Jato, fariam parte de um "clube de empreiteiras". A maior doadora foi a Carioca Engenharia, que investiu cerca de R$ 25 milhões na disputa deste ano, 73% do total. Os maiores beneficiados foram o PSD (R$ 3,8 milhões), o PMDB (R$ 3,7 milhões) e o PT (R$ 3 milhões). Na sequência, a Construcap Engenharia doou um montante de R$ 6,4 milhões na disputa eleitoral deste ano, financiando principalmente campanhas de candidatos do PSDB (R$ 3 milhões), PRB (R$ 1,2 milhão) e PT (R$ 1,1 milhão). A Toyo Setal, empresa da qual Augusto de Mendonça Neto é executivo, investiu R$ 2,5 milhões na disputa eleitoral deste ano, sendo que 80% foi repassado para o PR. O PT foi o segundo mais beneficiado, com R$ 290 mil.

DEPOIMENTO
Em delação premiada, o executivo afirmou que foi orientado a utilizar três meios para o pagamento de propinas em troca de contratos da Petrobras, sendo um deles por intermédio de doações oficiais ao PT. Segundo ele, foram pagos pelo menos R$ 153 milhões de suborno. A empresa, filial da japonesa Toyo Engineering, tem contratos de cerca de R$ 4 bilhões com a Petrobras. As demais empresas citadas pelo executivo no depoimento que integrariam o cartel não fizeram doações na campanha deste ano, segundo as prestações de contas finais entregues em novembro à Justiça Eleitoral. Em nota, a Construcap Engenharia negou que integrasse um "suposto clube de empreiteiras" para obter contratos da Petrobras. A empresa afirmou que se valeu de meios "legítimos" e "idôneos" para participar de licitações regulares pautadas pela "disputa de preços". "A Construcap consta do cadastro dessa empresa como construtora qualificada e com reconhecida respeitabilidade no mercado", disse.
A Carioca Engenharia lamentou que o nome da empresa foi citado pelo executivo de maneira "leviana" e "despropositada". "A empresa nega veementemente que tenha participado de qualquer operação ilegal", afirmou.




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